sábado, 5 de novembro de 2011

CONTADORES DE HISTÓRIAS ENCANTADAS

 QUERIDOS ALUNOS, 

PARABÉNS PELA PARTICIPAÇÃO NO PROJETO CONTADORES DE HISTÓRIAS ENCANTADAS. LEMBREM-SE QUE TODOS VOCÊS SÃO VENCEDORES, POIS CONSEGUIRAM SE SUPERAR A CADA LIVRO LIDO, A CADA HISTÓRIA CONTADA...
SUAS HISTÓRIAS FICARÃO VIVAS PARA SEMPRE... NO SITE DOS CONTADORES DE HISTORIAS... NO NOSSO BLOG... EM NOSSAS LEMBRANÇAS... 
AH, SEM FALAR QUE ELAS  AINDA TEM CHANCE DE SEREM SELECIONADAS PARA SEREM PUBLICADAS NO LIVRO DOS CONTADORES DE HISTÓRIAS QUE SERÃO LIDAS NAS ESCOLAS DO BRASIL INTEIRINHO. SERÃO 50 HISTÓRIAS SELECIONADAS, QUEM SABE AS NOSSAS ESTEJAM LÁ... 


ELIANE SILVA OLIVEIRA

A fazenda mal assombrada

A 53 anos atrás, uma menina chamada Rosilda morava em uma fazenda em Minas Gerais.  

O dono dessa fazenda era muito malvado, todos que moravam no local,  só podiam comprar dele e nunca davam conta de pagar suas dívidas.

Toda quarta para quinta-feira a partir das 20 horas, a mãe da menina acendia o fogo no fogão a lenha na cozinha, e todos corriam para lá, porque a noite aparecia um bicho voando pelo céu.

O pai da menina xingava muito e quanto mais ele xingava o bicho, mais ele batia as asas, cada vês mais forte, e ficava voando em forma de cruz na fazenda, sobre as casas, até dar meia noite.

 Os empregados da fazenda ficavam assustados e queriam ir embora daquele lugar, quando alguém pensava em falar para o patrão que queriam partir da fazenda, ele os matava e jogava o corpo no rio Paranaíba.

Com o passar do tempo Rosilda e sua família consegui fugir de lá, e nunca mais voltaram. Eles acreditam que era o próprio demônio que queria levar a alma do fazendeiro, pois depois que ele morreu nunca mais o bicho apareceu.
 João Vitor Martins Freitas

A Bola de fogo
                         
Há muito tempo atrás, uma menina de aproximadamente 14 anos de idade, ela achava que era a mais corajosa de todos os seus irmãos.

Um dia seus irmãos apostaram com ela, que ela não teria coragem  de ir na casa dos seus avós para levar um bolo a noite.

A menina disse: - Eu vou lá, não tenho medo de nada mesmo!

A menina corajosa foi. Até que, de repente ela ouviu um assovio e esse assovio foi chegando mais perto, mais perto, até que o assovio silenciou-se.

 E na mesma hora, ela viu uma luz passando por trás dela, que achou que eram seus irmãos tentando assustá-la.

 Ela disse: - Ah! Peguei vocês.

Só que não eram seus irmãos. Quando ela viu a bola de fogo, saiu correndo e deixando o bolo para trás.

 Chegando mais perto de sua casa, ela bateu na porta com tanta força que a porta foi-se para o chão.

Sua mãe chegou e perguntou para a filha o que tinha acontecido. A menina disse só uma palavra: - Tocha!! - e desmaiou Daquele dia em diante nunca mais iria sair sozinha à noite.
Carlos Gabriel Martins

A lenda do caminhoneiro
Há muito tempo atrás, em uma fazendinha do nordeste, morava uma senhora do coração muito bondoso seu nome era Maria. Maria resolveu fazer um churrasco em sua casa, mas aconteceu uma briga entre ela e seu marido S.r Zeca da Cabaceira, pois ele estava embriagado. Ele xingou muito sua esposa, depois partiu,  pegou seu caminhão dizendo que iria para São Paulo.
No meio da estrada Zeca Cabaceira encontrou uma mulher bem bonitona dos cabelos loiros e lisos, do olhar bem forte, ela só estava de sutiã e saia bem curtinha. Ele ficou com os olhos bem arregalados, parou o caminhão e abriu a porta com todo carinho. A mulher entrou, sentou e logo pegou a mão dele. Ele ficou empolgado, então, assanhado que estava, colocou a mão na coxa dela e já ia beijá-la, quando... Deu meia noite e ela-se transformou em uma velha muito feia, com as roupas todas rasgada e muito fedida.
Zeca Cabaceira levou um susto tão grande que o coração dele disparou, tentou fugir, mas ela o agarrou bem forte. O homem apavorado tentou abrir a porta, mas ela estava travada. O senhor, que a essa altura já havia se curado da cachaça, chamou por Deus e a porta finalmente abriu, ele empurrou a velha para fora, com toda a sua força, e acelerou... Quando chegou à subida a mulher segurou o caminhão pelo pára-choque, e ele... desceu rapidamente do caminhão, dando de cara com ela, que tinha se tornado de novo em uma bela jovem. Mas assustado, saiu em disparada pela estrada, deixando seu caminhão para trás.
Depois desse dia Zeca Cabeceira nunca mais deu carona para ninguém a noite e dizem que até hoje esta mulher espera carona toda quinta para sexta-feira, nas estradas brasileiras.        
Verônica Alves SoareS
A Tocha

  Há muito, muito tempo atrás, lá para os lados do nordeste, vivia uma mulher que  não tinha medo de nada e de ninguém, essa mulher era muito corajosa.
Um dia ela disse para sua família que iria levar um bolo para seus avos, e seus irmãos aprontaram com ela, disseram que ela não teria coragem de levar o bolo à noite, pois corria o comentário que uma assombração chamada de Tocha andava aparecendo por ali.
Chegou a noite e essa mulher pegou o bolo e disse:  - Eu vou, porque não tenho medo de nada e de ninguém.
Ela começou a andar, e quanto mais andava, escutava um assobio: - Fiiiiiii... fiiiiii... Ela olhava para trás e não via nada e ninguém, o assobio ia ficando mais alto... mais  alto... e veio do lado direito... e do esquerdo.... e ela foi se arrepiando... arrepiando... e de repente... viu uma luz atrás dela, então pensou que era seus irmãos. Olhou para trás e disse: - Ah... te peguei!! E a tocha passou rapidamente por ela. Essa mulher correu muito rápido, deixou cair o bolo, chegou em sua casa e bateu na porta com toda sua força e ela caiu no chão.
A mãe dela chegou correndo para ver o que havia acontecido, a mulher que estava no chão disse apenas: -Tocha! – e desmaiou. Desse dia em diante ela nunca mais andou à  noite sozinha. E ate hoje dizem que a tocha anda perseguindo as pessoas que andam sozinhas pela madrugada.
Gabriel Vasco Silva

O amor encantado

Era uma vez um lugar bem longe daqui, esse lugar era um sitio onde morava uma família com: o pai, a mãe e 8 filhos. Entre eles uma menina muito bonita, ela tinha 10 anos. O pai dela era o único cabeleireiro do lugar. E tinha um menino que sempre cortava o cabelo lá, ele conhecia a menina desde ela bem pequena, quando ainda se engatinhava pelo chão.

Um dia o menino foi cortar o cabelo, e ela levou o café pra ele. O moço ficou de olho nela, e ela de olho nele. Eles se apaixonaram, depois desse dia ele sempre visitava a família. Até que um dia, criou coragem e pediu ao pai dela a sua mão em namoro.

O pai não viu problema, mas a mãe não deixou, pois o rapaz era quase dez anos mais velho que ela. Mesmo assim, eles continuaram o namoro, escondidos, é claro.

Quando os pais dela descobriram, procuraram o rapaz e o pai da garota disse:

- Primeiro trabalhe e junte seu dinheiro!

Ele saiu para outro estado, procurou trabalho em Goiás.

Uns quatro anos depois, ele voltou e novamente pediu a moça em namoro, dessa vez o pai permitiu. Mas a mãe... xingou muito o rapaz. E quanto mais sua mãe falava mal dele, mais ela se apaixonava. De tanta implicância da velha, os dois resolveram fugir. Marcaram de se encontrarem à noite embaixo de um cajueiro.

Quando deu a hora dela fugir, a moça pegou sua mala, e saiu, pé por pé, bem caladinha, já ia abrir a porta, mas sua irmãzinha, chamada de boneca, levantou-se bem na hora e falou:

- Aonde você vai?

A moça disse:

- Vou beber água.

A criancinha perguntou:

- Com essa mala?... Você vai fugir...

- Eu vou. Se você não falar pra ninguém, eu mando a boneca mais charmosa do mundo.

Ela então disse:

- Então não falo.

A moça fugiu, mas estava muito escuro lá fora, então ele ascendeu seu isqueiro. Ela viu a luz, foi até lá e, subiu na garupa da bicicleta dele e foram para a casa do rapaz. A mãe dele ficou muito brava, mas já era tarde.

Quando a mãe da menina descobriu a fuga, ficou com mais raiva do rapaz e jurou matar aquele cabra, foi uma guerra!
Os apaixonados se casaram e pouco tempo depois ela engravidou. Para fugir de tanta confusão, os dois mudaram para bem longe. Onde tiveram sua filha.
A moça ficou quase 20 anos sem ver sua família. Porém sua filhinha cresceu, virou professora e deu um dinheirinho para sua mãe rever sua família e sua terra. Chegando lá se perdoaram e viveram felizes.
Rebeca Gabriela Manja Pereira Rocha

Maria  Braba

No estado de Goiás entre os povoados de Nilópolis  e Almerindonópolis no município de Cachoeira Dourada existe uma fazenda mal assombrada por seu passado de mortes e intrigas.
Os  antigos empregadas da fazenda contam a historia assim :
Um velho, dono de uma fazenda bem grande, com gado e tudo, mas  bem velhinho...  andava  pela  fazenda  lá  pelas  22 : 00 horas, quando um boi lhe atacou e ele não tinha para aonde correr.  O boi acabou com a velha vida dele, e assim deixou toda sua fortuna, que era a fazenda, gado e dinheiro, que  não  acabava  mais... para sua mulher Maria.
Ao passar do tempo Maria  não  aguentava  mais  trabalhar  tanto naquela  fazenda  sozinha e  contratou funcionários  para trabalhar, mas eles não sabiam que era de graça. Passado algum tempo eles pediram o pagamento, e a Maria não os pagou. Eles falaram que iriam embora, e a patroa  disse que quem  saíssem daquela fazenda morreriam. Afinal ela corria o risco de ser denunciada por exploração de trabalho, ou pior, trabalho escravo. Vários empregados não obedeceram e acabaram morrendo.
Mas, como tudo muda, um dia Maria se apaixonou por um de seus empregados, um daqueles que respeitava as regras! Porém, um outro empregado desconfiou que  os  dois  estivessem  juntos,  e se  amando. E por revolta pelas maldades da patroa, amarrou o amor  de  Maria no rabo de um cavalo, fazendo-o  arrastá-lo até a morte. E a vingança não parou por aí, tratou de logo escrever uma carta  avisando   a  família  do  falecido sobre a morte  e  também, acusando  Maria  de ser  a responsável pelo crime.
A família queria vingança e armou um plano. Um dos irmãos pediu serviço  na fazenda de  Maria  e  ela o empregou,  porém, nunca imaginava o que  estava  acontecendo. Afinal ela ainda sofria pela morte do amado. 
Depois de dois dias, o irmão do falecido decidiu executar seu plano e matar Maria de um jeito muito bruto. Ele pediu ajuda para um trabalhador da fazenda, que a amarrou em um quanto escondido da casa, para que ninguém a encontrasse. Depois de fazer tudo o trabalhador saiu e avisou ao irmão do falecido que tinha cumprido o trato. O irmão chegou e matou Maria cortando-a em pedacinhos. Vendo que ela estava morta ele foi embora se sentindo vingado.
E até hoje as pessoas que moram naquela fazenda dizem que a noite e até mesmo de dia acontecem coisas estranhas e assustadoras, como: gritos, gemidos, chuvas de pedras nos telhados, máquinas que se quebram sem explicação... Dizem que o lugar é assombrado pela alma da Maria, que ganhou o apelido de “Maria Braba”.
Luís Henrique da Silva Fonseca

O Barba Ruiva

Em uma cidade que se chamava Tupaciguara tinha uma mulher que morava numa chácara. Esta mulher foi lavar roupas num lago, ela era viúva,  ficou grávida antes do marido morrer.
Um dia quando ela foi lavar roupa, passou mal e ganhou um bebê. De tanta tristeza  acabou matando a criança e jogando no lago, depois ficou chorando e as lágrimas escorreram pelo barranco até a água.
A mãe d'água saiu do lago com o bebê nas mãos e amaldiçoou  a mãe e o bebê.
Todos os dias a mãe ia ao lago e ficava chorando no barranco, até que o lago aumentou o seu tamanho e invadiu a cidade.
A mãe D’água transformou o menino no Barba Ruiva. Ele agarrava as mulheres que apareciam no lago, com beijo e abraços, mas não machucava ninguém.
O Barba Ruiva não agarrava homens, só deixava eles loucos,  desorientados.
Para acabar com feitiço uma mulher teria que jogar água benta no Barba Ruiva e ele se transformaria em uma criança de novo, mas ninguém teve coragem de fazer isso, e até hoje ele assombra o lago de Tupaciguara.
Douglas Xavier de Medeiros Silva

O bicho papão

Quando eu era bebê eu não fui batizado. Um dia minha mãe estava assistindo televisão e ouviu um barulho estranho arranhado o muro.  Ela ficou assustada, pois não sabia o que era.

Um tempo depois, o bicho começou a arranhar a porta. Nisso já  eram meia  noite.

Ela começou a rezar, rezou  tanto que o bicho foi embora.

Passado um tempo, meu pai chegou do trabalho e ela contou o que tinha acontecido. Meu pai disse que era o bicho-papão, uma espécie de assombração que pega as crianças que não são batizadas.

No outro dia,  minha mãe procurou o padre na igreja para marcar o meu batizado, e dias depois eu recebi a consagração. E graças a Deus, nunca mais esse bicho apareceu por lá. 
 Adiel Martins Costa

Os três irmãos
Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, eles teriam que passar por um rio, mas para atravessar teriam que nadar muito, então eles usaram sua mágica para fazer uma ponte. Quando chegaram na ponta da ponte deram de cara com a morte, ela ficou muito furiosa pois nunca ninguém havia atravessado o rio, todas as pessoas que tentavam morriam.
A morte fingiu que estava feliz, mas na verdade estava com muita raiva. Ela disse que pela coragem e por os meninos terem atravessado o rio iriam ganhar prêmios.
O mais velho pediu a varinha mais forte de todas. A morte foi até a beira do rio e voltou com uma varinha de sabugueiro. O do meio pediu que ele pudesse trazer os que foram levados pela morte. Ela foi ate a beira do rio e voltou com uma pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos. O mais novo que era o mais humilde pediu que pudesse sair daquele lugar sem que a morte o seguisse, então a morte deu-lhe um pedaço do seu próprio manto da invisibilidade.  
Os irmãos se separaram e cada um seguiu o seu caminho.
O irmão mais velho continuou a viajar por uma semana ou mais. Quando chegou a uma vila, à procura de outro feiticeiro com quem tinha desavenças, com naturalmente uma varinha de sabugueiro como arma, não podia deixar de vencer o duelo. O irmão mais velho deixou  seu inimigo morto no chão. Na mesma noite o irmão mais velho estava deitado na cama encharcado de vinho, quando o ladrão entrou roubou a varinha e cortou o seu pescoço dele e a morte o levou.
 O irmão do meio usou sua pedra para trazer o amor da sua vida de volta da morte, quando ela voltou, ele estava muito feliz, mas não podia tocá-la, e não sendo por isso, ela estava gelada e sofrendo muito naquele mundo que não era mais o seu. Não aguentando mais, o segundo irmão suicidou-se para viver junto com seu amor e ao mesmo tempo foi levado pela morte.
 A morte procurou muito o irmão mais novo, mais não conseguiu acha-lo.
O tempo passou e o homem já tinha alcançado a uma idade avançada. Ele deu o manto para seu filho e acolheu a morte como uma velha amiga. Satisfeito foi embora com a ela deixando sua vida e sua família para trás.
Andreina Silva Vieira


Papa figo

O Papa-Figo, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas. Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas.
Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas as crianças claro, tais como:distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos.
Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas.
Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família.
Esse é mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era para alertar as crianças para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho. 
Valdeir Fernandes Da Silva Filho












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